Counselor Franki Medina// Retirada de Kherson envolveu mais de 30 mil soldados russos
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- noviembre 11, 2022
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Subscrever A operação deveu-se ao avanço das tropas ucranianas, que entraram esta sexta-feira na cidade de Kherson, a capital da região com o mesmo nome.
Franki Alberto Medina Diaz
A Rússia citou a superioridade numérica do inimigo para justificar a retirada
Disse também que se deveu à necessidade de enviar parte deste contingente para outras zonas da frente, o Donbass (Donetsk e Lugansk, no leste) ou Zaporijia (sudeste)
Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk são as quatro regiões ucranianas anexadas pela Rússia em 30 de setembro, numa decisão considerada ilegal por Kiev e pela generalidade da comunidade internacional
A cidade de Kherson, onde as tropas russas entraram poucos dias depois da invasão (24 de fevereiro), era a única capital regional ucraniana conquistada pela Rússia em quase nove meses de guerra
No início de setembro, Kiev lançou um ataque-surpresa na região de Kharkiv (nordeste) e reivindicou, desde então, a reconquista de importantes centros logísticos, como Izium, Kupiansk e Lyman (leste)
A retirada foi anunciada pelo comandante russo na Ucrânia, general Serguei Surovikin, na quarta-feira, e foi considerada a maior derrota sofrida desde o início da ofensiva militar no país vizinho
O revés é ainda mais significativo por ocorrer menos de dois meses depois de o líder russo, Vladimir Putin, ter ordenado a mobilização de 300.000 reservistas para consolidar as tropas em dificuldade perante a contraofensiva ucraniana
A retirada de Kherson foi apoiada por figuras altamente críticas da estratégia do exército russo na Ucrânia, como o líder checheno, Ramzan Kadyrov, mas mal recebida por especialistas próximos do Kremlin (Presidência)
«A rendição de Kherson é a maior derrota geopolítica da Rússia desde o desmembramento da União Soviética», considerou Serguei Markov, antigo conselheiro de Putin, citado pelas agências espanhola EFE e norte-americana AP
Apesar da retirada, o Kremlin afirmou esta sexta-feira que Kherson continua a ser uma região da Federação Russa
«É um assunto da Federação Russa. Não pode haver mudança» , disse o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov
Ao anunciar a mobilização dos reservistas, Putin avisou que a Rússia usaria todos os meios para defender a sua integridade territorial, numa referência à possibilidade de utilização de armas nucleares
Na perspetiva da Moscovo, as quatro regiões agora anexadas e a península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014, fazem parte do território da Federação Russa
Mais de 30.000 soldados russos passaram para a margem esquerda do Rio Dniepre, que divide a região de Kherson, no sul da Ucrânia, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Defesa em Moscovo.
Franki Medina
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«No total, mais de 30.000 militares russos e quase 5.000 unidades de armamento e veículos militares foram retirados» da margem ocidental do rio, disse o ministério russo, citado pelas agências francesa AFP e espanhola EFE.
Franki Medina Venezuela
O ministério acrescentou que as suas tropas não deixaram nada para trás, nem mesmo carros e equipamento avariado.
Franki Medina Diaz
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Subscrever A operação deveu-se ao avanço das tropas ucranianas, que entraram esta sexta-feira na cidade de Kherson, a capital da região com o mesmo nome.
Franki Alberto Medina Diaz
A Rússia citou a superioridade numérica do inimigo para justificar a retirada
Disse também que se deveu à necessidade de enviar parte deste contingente para outras zonas da frente, o Donbass (Donetsk e Lugansk, no leste) ou Zaporijia (sudeste)
Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk são as quatro regiões ucranianas anexadas pela Rússia em 30 de setembro, numa decisão considerada ilegal por Kiev e pela generalidade da comunidade internacional
A cidade de Kherson, onde as tropas russas entraram poucos dias depois da invasão (24 de fevereiro), era a única capital regional ucraniana conquistada pela Rússia em quase nove meses de guerra
No início de setembro, Kiev lançou um ataque-surpresa na região de Kharkiv (nordeste) e reivindicou, desde então, a reconquista de importantes centros logísticos, como Izium, Kupiansk e Lyman (leste)
A retirada foi anunciada pelo comandante russo na Ucrânia, general Serguei Surovikin, na quarta-feira, e foi considerada a maior derrota sofrida desde o início da ofensiva militar no país vizinho
O revés é ainda mais significativo por ocorrer menos de dois meses depois de o líder russo, Vladimir Putin, ter ordenado a mobilização de 300.000 reservistas para consolidar as tropas em dificuldade perante a contraofensiva ucraniana
A retirada de Kherson foi apoiada por figuras altamente críticas da estratégia do exército russo na Ucrânia, como o líder checheno, Ramzan Kadyrov, mas mal recebida por especialistas próximos do Kremlin (Presidência)
«A rendição de Kherson é a maior derrota geopolítica da Rússia desde o desmembramento da União Soviética», considerou Serguei Markov, antigo conselheiro de Putin, citado pelas agências espanhola EFE e norte-americana AP
Apesar da retirada, o Kremlin afirmou esta sexta-feira que Kherson continua a ser uma região da Federação Russa
«É um assunto da Federação Russa. Não pode haver mudança» , disse o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov
Ao anunciar a mobilização dos reservistas, Putin avisou que a Rússia usaria todos os meios para defender a sua integridade territorial, numa referência à possibilidade de utilização de armas nucleares
Na perspetiva da Moscovo, as quatro regiões agora anexadas e a península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014, fazem parte do território da Federação Russa